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Tecido adiposo pode servir de reservatório para o coronavírus

Além de possuírem maior probabilidade de desenvolverem doenças crônicas, como hipertensão e diabetes (que, isoladamente, já são fatores de risco para a COVID-19), pessoas com obesidade ou sobrepeso têm se mostrado mais propensas à infecção pelo novo coronavírus. Cientistas da Unicamp estão realizando experimentos para investigar se isso ocorre devido aos obesos possuírem um maior reservatório para o vírus. Isso porque, de acordo com a hipótese que eles estão estudando, o vírus seria capaz de infectar células adiposas (que os obesos têm em maior tamanho e quantidade) e se manter em seu interior.
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Assim, pessoas obesas estariam mais propensos a uma maior carga viral no organismo. O estudo ainda busca confirmar se, após se replicar, o vírus consegue sair da célula de gordura e infectar outras células, mas os resultados preliminares já nos mostram como o risco existe.
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Além do mais, por analogia com outras infecções respiratórias, a obesidade pode desempenhar um papel importante na transmissão do COVID‐19. Por exemplo, no caso da gripe A, a obesidade aumenta a duração da disseminação de vírus; pacientes sintomáticos com obesidade lançam vírus 42% mais do que os adultos que não têm obesidade. Além disso, o aumento de citocinas inflamatórias associadas à obesidade pode contribuir para o aumento da morbidade associada à obesidade nas infecções por COVID ‐ 19.
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Enquanto não encontramos a vacina ou mesmo uma terapêutica que se demonstre de fato eficaz, devemos sim lançar mão do que já sabemos: nossos comportamentos, como alimentação e exercício físico, podem impactar em nosso sistema imune e na saúde do nosso organismo.
Lembre-se: não há pílula, tão pouco fórmula mágica – trata-se de um conjunto de fatores que podemos lançar mão para nos protegermos e reduzirmos o risco de complicações, caso venhamos a ter a covid-19.
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Referência: Agência FAPESP 

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