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O lipedema, uma condição que afeta principalmente mulheres, tem sido objeto de estudo profundo para compreender suas complexidades. Entre as descobertas recentes, destaca-se a intrigante relação entre o lipedema e a reação mastocitária, desvendando caminhos cruciais para o entendimento da condição.

O lipedema é uma condição caracterizada pelo acúmulo anormal de gordura, tipicamente nas pernas e quadris, levando a uma distribuição desproporcional de gordura no corpo. A falta de consciência pública sobre o lipedema muitas vezes resulta em diagnósticos tardios e desafios significativos para os pacientes.

Estudos recentes têm se concentrado na análise das reações mastocitárias no contexto do lipedema. As células mastocitárias, desempenhando um papel fundamental no sistema imunológico, são conhecidas por liberar mediadores químicos em resposta a estímulos específicos.

Pesquisas sugerem que pacientes com lipedema podem apresentar uma maior densidade de mastócitos em áreas afetadas. Essa hiperatividade mastocitária pode desencadear uma cascata de eventos inflamatórios, contribuindo para sintomas como dor, sensibilidade ao toque e inflamação localizada.

A compreensão da reação mastocitária no lipedema abre portas para abordagens terapêuticas inovadoras. Estratégias que visam modular a atividade mastocitária podem representar um avanço significativo no manejo e tratamento da condição.

Assim, antes de recorrer à cirurgia, é importante utilizar estratégias holísticas que ajudem o próprio corpo a modular a atividade mastocitária e, assim, combater o problema. Para isto, vale investir em uma alimentação anti-inflamatória (rica em ômega 3, vitamina C, fibras, antioxidantes, curcumina e probióticos), hidratação adequada, exercício físico, sono restaurador, vitamina D, práticas de relaxamento (como mindfulness e yoga) e, claro, evitar os agentes desencadeadores como disruptores endócrinos e anticoncepcionais (hormônios sintéticos).

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Ref: DOI: 10.7417/CT.2023.2496