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Masturbação, pornografia e dopamina: entenda a relação

Quais serão os efeitos da pornografia para o cérebro? É isso o que pessoas de todo o mundo estão tentando descobrir, como o psicólogo Jordan Peterson e o neurocientista Andrew Huberman, que aparecem neste vídeo. Numa sociedade em que o apelo sexual vende (inclusive, nas próprias mídias sociais o que mais vemos são pessoas se utilizando de seus corpos para ganhar espaço), a pornografia é o ápice da satisfação pela imagem e do prazer rápido. Algo que, obviamente, nosso cérebro não estava acostumado mas que, hoje, infelizmente, milhões de adolescentes crescem achando que conteúdo pornográfico é algo “normal”. E aqui mais uma vez vale lembrar: algo ser comum, não significa que seja de fato normal – ou saudável!

Ao ativar nosso sistema de recompensa, o cérebro pode ficar viciado na liberação de dopamina, o que fará com que haja uma busca cada vez mais constante por mais material estimulante. Com o tempo, o cérebro pode ficar dessensibilizado em relação à pornografia, precisando de estímulos cada vez mais intensos ou frequentes para produzir o mesmo efeito (daí o aumento por conteúdos mais extremos!

A pornografia afeta intensamente nosso sistema de dopamina, podendo prejudicar processos naturais e saudáveis, como o de encontrar um companheiro, namorar e, eventualmente, ter uma interação sexual. Além disso, pode levar ao desenvolvimento de ansiedade ou colaborar para o agravamento da depressão em algumas pessoas, bem como levar a uma diminuição na sensibilidade sexual (que pode resultar em disfunção erétil nos homens).

Enfim, motivos para evitar a exposição frequente à pornografia não faltam – isso porque nem entrei na questão da indústria e de como pessoas são exploradas nesse segmento…Conhece alguém que precisava ler isso?