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Psilobina estimula o crescimento de conexões neurais perdidas na depressão

Um estudo recente demonstrou que a psilocibina (um alcalóide com estrutura próxima à da serotonina encontrado em determinadas espécies de cogumelos) induz significativamente o crescimento de conexões neurais no córtex frontal do nosso cérebro, o que reforça a esperança compartilhada no meio científico de que esta substância é uma poderosa arma no combate aos sintomas da depressão e outros transtornos mentais.
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A psilocibina possui atividade alucinógena, mas não estou aqui dizendo para ninguém se drogar (muito ao contrário!). Estou falando de estudos científicos publicados em importantes periódicos científicos sobre os benefícios causados (através de um uso médico controlado) por uma substância produzida, veja só, pela natureza. Tem gente que tem preconceito com produto natural mas se entope de veneno feito pela indústria, vai entender.
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Recentemente um outro estudo já tinha mostrado que o tratamento com psilocibina foi associado a uma redução de mais de 50% dos sintomas depressivos em 67% dos participantes! Mas as razões exatas ainda intrigavam os estudiosos, e foi em cima dessa dúvida que este novo estudo foi criado. Feito por cientistas de Yale e publicado na revista Neuron, ele indicou que a psilocibina tem a capacidade de aumentar a neuroplasticidade no cérebro, verificando um crescimento de novas conexões neuronais no córtex frontal (região do cérebro responsável pelo humor e a cognição) de camundongos após a aplicação de apenas uma dose de psilocibina!
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Claro que os estudos ainda são preliminares, mas indicam novos caminhos e um avanço no cuidado em uma área tão importante. Vale também ressaltar que esses avanços da medicina não são pílulas mágicas e que de nada adianta um tratamento maravilhoso sem um estilo de vida saudável que sustente essa melhora e favoreça uma vida equilibrada!

referencia: ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀


https://doi.org/10.1016/j.neuron.2021.06.008
doi:10.1001/jamapsychiatry.2020.3285