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Álcool e frituras – dupla explosiva do Happy Hour

Finalmente, ela chegou: a tão esperada sexta-feira! Então hoje é dia de ir naquele bar com os amigos, e aproveitar ao máximo com bebidas maravilhosas e porções fritas deliciosas, certo? Errado! Uma combinação dessas ao longo do tempo pode fazer do seu “Happy Hour” uma verdadeira “Hora do Terror”. A combinação de álcool e frituras é uma verdadeira bomba, em curto e longo prazo. Uma única noite em que há uma sobrecarga de toxinas no organismo.

Vamos começar pelo álcool. Falamos sobre ele também no post “Álcool, o que há por trás de cada copo”. Segundo o Dr. Barakat, “É sempre bom lembrar que o álcool gera riscos potenciais ao funcionamento de vários órgãos, principalmente ao fígado, pâncreas, coração e cérebro. Ele eleva as chances de desenvolver vários tipos de câncer, cirrose, pancreatites, hipertensão, AVC, além de infartos, insuficiência cardíaca e arritmias. Isso sem mencionar os prejuízos sociais, familiares, e o risco de acidentes quando o consumo é exagerado.”

Mesmo para alguém que não faz consumo frequente, existem prejuízos. Numa experiência pontual de uma reunião com os amigos depois do trabalho, o excesso de bebida alcoólica pode causar a conhecida “ressaca”, que é a queda da glicose e desidratação, com reações gástricas além e sintomas como dor de cabeça, náuseas, boca seca, dor de estômago, tontura, diarreia, entre outros. Como qualquer outro alimento que ingerimos, o álcool é digerido pelo trato gastrointestinal e metabolizado pelo fígado.

“O grande problema é que o fígado não produz uma enzima que neutralize diretamente o álcool, então antes de transformá-lo em ácido acético, que é atóxico, o fígado sintetiza o álcool em acetaldeído, que é muito mais tóxico, e esse só vira ácido acético numa segunda “filtragem” hepática. Os intestinos absorvem o álcool muito mais rapidamente do que o fígado pode metabolizar. Com isso, o sangue recebe essa carga alcoólica, leva ao cérebro, e isso é que gera aquele estado letárgico, e em casos mais graves, pode levar ao coma e até a morte! Ou seja, o álcool consumido em altas doses causa uma intoxicação, em maior ou menor grau, que começa pelo fígado e pelo trato gastrointestinal e termina no sistema neurológico.”, alerta o Dr. Barakat.

Igualmente perigosas à saúde, as famosas comidinhas de boteco podem ter aquele sabor viciante, mas a maioria desses alimentos é frito, o que é um veneno para o organismo. Sobre esse tema, o Dr Barakat revela: “As frituras estão entre os 10 piores alimentos, pois além de em grande parte ser usados óleos (ou pseudo-óleos) como “canola”, de milho etc. – nesse processo de fritura o óleo transforma em gordura trans, que não é reconhecida pelo organismo, não é metabolizada, acumula-se na região abdominal e aumenta os níveis de colesterol ruim e o risco de doenças cardiovasculares. Além disso, o calor extremo sobre a molécula de gordura produz uma substância cancerígena chamada acroleína.”

Agora, imaginem que combinação explosiva álcool e frituras podem ser! Ambos juntos se tornam uma verdadeira bomba, afetando, tanto em curto quanto em longo prazo, funções gástricas, intestinais, hepáticas, neurológicas e cardiovasculares! O melhor a se fazer é evitar essa dupla perigosa e criar opções saudáveis de “comes & bebes”, como porções de castanhas e  vinho – com extrema moderação, de preferência uma taça. “Mas se o estrago já foi feito, para amenizar os efeitos da ressaca, o importante é manter o corpo hidratado, com muita água, água de coco natural, saladas, chás que ajudam a limpar o fígado, vegetais escuros e, evite a todo custo qualquer tipo de carne nas próximas 48h.” conclui Dr. Barakat.