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De uma vez por todas, a gente precisa por na nossa cabeça que sem reduzir os agentes estressores, nenhuma dieta será totalmente funcional.

A produção crônica de cortisol nunca é uma coisa boa. Traz problemas de sono (aumento da produção de cortisol no meio da noite), aumenta a resistência à insulina (que colabora com retenção de água e elevação da pressão), deixa a tireoide lenta (facilitando o ganho de peso) e ainda traz desequilíbrios minerais.

O cortisol, um hormônio produzido pelas glândulas suprarrenais em resposta ao estresse, desempenha um papel crucial em nosso metabolismo. Precisamos dele para regular o humor, o açúcar no sangue e a pressão arterial, bem como fortalecer a musculatura do coração e o sistema imunológico. No entanto, quando seus níveis estão cronicamente elevados, isso pode ter um impacto significativo em nossa saúde e, também, na perda de peso.

O cortisol é catabólico (quebra proteínas para obter energia) aos músculos e anabólico (promove o crescimento de tecidos) para a gordura. Assim, quando os níveis de cortisol estão constantemente altos, toda vez que você come você acumula uma maior reserva de energia em forma de gordura e quando precisa de energia, o corpo faz catabolismo a partir da massa muscular.

Mas não se desespere! Existem maneiras de gerenciar os níveis de cortisol e minimizar seu impacto negativo. Priorizar o sono adequado, praticar técnicas de gerenciamento de estresse como meditação, mindfullness, grounding, exercícios de respiração ou yoga, e adotar um estilo de vida saudável com dieta balanceada e exercícios regulares são medidas eficazes para controlar os níveis de cortisol e alcançar seus objetivos de saúde e bem-estar.

Entenda: cuidar da alimentação vai te ajudar a emagrecer, mas até certo ponto apenas, pois é preciso cuidar da saúde mental para o equilíbrio entre corpo, mente e espírito.