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Consumo de alimentos ultraprocessados: quais os malefícios?

Você sabe a diferença entre alimentos “in natura”, processados e ultraprocessados?
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Enquanto o “in natura” é o alimento assim, ao natural, conforme encontramos na natureza, ou minimamente processados (como os legumes, frutas, raízes,grãos embalados ou moídos, carne resfriada, etc), os alimentos processados passam por algum tipo de alteração devido a adição de algum ingrediente, como açúcar e sal. Apesar de manterem boa parte dos nutrientes, o ideal é consumi-los com moderação (principalmente se atentando à quantidade de sódio e açúcar presente neles). Alguns exemplos de alimentos processados são as frutas e legumes em conserva, o pão e o queijo.

Por fim, temos os alimentos ultraprocessados, que são formulações industriais em que se acrescentam diversas substâncias, muitas delas prejudiciais á saúde (como gordura hidrogenada, excesso de sódio e açúcar, conservantes, corantes artificiais, etc). Esses alimentos são sabidamente associados a diversas doenças como diabetes, obesidade, pressão alta, entre outras.

Aliás, um estudo da USP, Fiocruz, Unifesp e Universidad de Santiago de Chile, publicado no início deste mês no American Journal of Preventive Medicine, concluiu que no Brasil ocorrem cerca de 57 mil mortes prematuras anualmente, associadas ao consumo de ultraprocessados.

Ora, não é segredo para ninguém que os alimentos ultraprocessados NÃO são comida de verdade e que devem, sim, ser evitados.

Se a pessoa, mesmo ciente de todos os riscos, ainda assim preferir se alimentar 100% com macarrão instantâneo e salgadinhos, paciência…Ela provavelmente terá que arcar com as consequências na saúde depois.

Agora, é nosso papel alertar sobre o risco. Concordam?!

Referência:
DOI:https://doi.org/10.1016/j.amepre.2022.08.013