O sucesso e a resiliência
6 de junho de 2022
Os perigos do anticoncepcional oral
8 de junho de 2022

Como o açúcar alimenta o câncer

Qual é a relação entre o açúcar e o câncer?
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Já é sabido há décadas, quando Otto Heinrich Warburg, um médico alemão, levou o prêmio Nobel de Medicina ao descobrir que células cancerígenas gostam tanto de açúcar que, nos períodos em que o tumor se desenvolve rapidamente, elas digerem o açúcar até 200 vezes mais rápido que células normais. Posteriormente, pesquisadores descobriram o motivo: o consumo hiperativo do açúcar pelas células cancerígenas é um ciclo vicioso que ocorre pois a fermentação da substância no interior da células fornece energia e desencadeia mutações, fazendo com que o tumor aumente mais rápido. As células cancerígenas têm 10-50 vezes mais receptores de insulina do que células normais. Elas também têm disfunção mitocondrial e aumento da atividade da enzima PKM2, que facilita a glicólise anaeróbica, dependência de glicose e superprodução de ácido lático. E o piro de tudo: muitas pessoas se tratando de câncer acabam se alimentando com produtos ultraprocessados e repletos de açúcar (inclusive dentro dos hospitais).
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
E não é apenas com o câncer que devemos nos preocupar quando falamos sobre o consumo do açúcar. Quando eu disse que o açúcar causa um ciclo vicioso não me refiro apenas às células cancerígenas, mas ao cérebro também – pois a soma das sensações que sua ingestão causa tornam o prazer mais potente e a vontade de consumir foge do controle.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Além disso, o açúcar vem sendo associado em diversas pesquisas a problemas cardiovasculares, obesidade e diabetes, pois é uma substância extremamente inflamatória, prejudicando nossas artérias e veias, articulações, rins, fígado, pele, mente, enfim, o corpo inteiro!
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Por isso, livre-se dele o quanto antes! Ressignifique a sua alimentação! Saiba mais sobre os malefícios do açúcar em:
Refs:
Warburg O. The prime cause and prevention of cancer – Part 1 with two prefaces on prevention. 1966.
doi:10.1038/s41467-017-01019-z

WhatsApp chat