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Alimentação e Intestino Saudável

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“Que o seu remédio seja a sua medicina” (Hipócrates)

O que comemos representa um papel fundamental na saúde de nosso organismo. Por isso, o colocamos como um dos 4 Pilares para uma Vida Saudável.

Um determinado alimento pode causar bem, enquanto o outro pode ser considerado até tóxico para nosso corpo. Dito isso, temos hoje uma nova realidade nutricional.

Desde que o homem descobriu a química aplicada às “necessidades”, passou a utilizá-la em tudo, indiscriminadamente: desde o que comemos, até o que vestimos, os móveis da casa, tudo.

Fomos invadidos por esta “onda de modernização”. Realmente, há conquistas positivas, mas outras nem tanto. Vejam a alimentação por exemplo. Com a expansão da agricultura o homem passou a recorrer a pesticidas e herbicidas, a não respeitar o tempo de recuperação do solo – tudo isso para ampliar a produção, e pela praticidade de algo que no princípio não poderia prever os danos à saúde em longo prazo. Isso sem falar dos transgênicos.

A sociedade moderna está totalmente acidificada, e isto é um fato. São inúmeros alimentos industrializados até as frutas e verduras podem estar contaminadas de agrotóxicos, corantes artificiais, sucos de caixinha e refrigerantes. Nada disso brotou da natureza, correto?! A maioria das doenças que assolam a humanidade são oriundas de uma alimentação repleta de equívocos, em que os industrializados os são verdadeiros vilões.

Nosso organismo é uma engrenagem por isso, corpo, mente e espírito devem estar em harmonia com o meio ambiente. A natureza prove tudo o que o ser humano precisa em termos nutricionais. Reflitam nisso! Na importância do consumo de comida de verdade.

Mas afinal, o que é comida de verdade?

Podemos definir “comida de verdade” como o oposto daquilo que é processado, rico em gordura trans (hidrogenada), excesso de açúcar e sódio, com diversos produtos químicos, corantes, conservantes e todo o tipo de alimento industrializado, que traz ingredientes que se quer conseguimos pronunciar os nomes expressos em seus rótulos.

Os benefícios de comer alimentos frescos, ricos em nutrientes, ‘menos embalados e mais descascados” – são infinitos. Neste aspecto, temos a alimentação orgânica. O velho ditado “você é o que você come”, fala claramente sobre a importância da qualidade do que você ingere, e como sempre falo, ingerir alimentos naturais é sempre a melhor opção, pois eles estão livres de agrotóxicos, antibióticos e hormônios. Sempre que puder, comece a optar pelos alimentos considerados “orgânicos”. Evidências científicas têm mostrado que o alimento orgânico é melhor em qualidade do que o alimento convencional.

É realmente obscena a oferta da Indústria, com seus embutidos e refinados – são venenos– cheios de corantes artificiais, altos índices de açúcares e sódio, sem falar nos refrigerantes extremamente ácidos – como os de cola, entre outras substâncias prejudiciais a nossa saúde.

Por isso, desembrulhe menos e descasque mais! De preferência a comida de verdade. Quando compreendermos que o alimento é o real medicamento, ficará claro que o custo que pagamos por desembrulhar comida industrializada é alto demais. Alguns pagam com a saúde e, até mesmo, com a vida.

Faça escolhas baseadas naquilo que fará bem. Tudo que precisamos está na natureza!

Intestino: compreenda o papel deste órgão

A função primária do intestino é absorver água e nutrientes no organismo. Portanto, fica mais claro compreender que alimentação e intestino saudável tem tudo a ver!

A começar pela ingestão de fibras, que aceleram a passagem do bolo fecal pelo intestino. A nutrição funcional ajuda muito. Uma sugestão é misturar no liquidificador duas folhas de couve, uma maçã com casca, uma colher de linhaça, água de coco e gengibre, que além de refrescar, vai estimular o intestino e fazer você se sentir mais leve. Os alimentos verdes em geral auxiliam muito nessa função.

Além do acréscimo destes alimentos, outra boa atitude é evitar ao máximo a quantidade de produtos altamente glicêmicos. O que mais acelera o desenvolvimento dos agentes patogênicos é o excesso de glicose presente na corrente sanguínea. Por isso, alimentos como açúcar, pães, massas, cereais refinados, arroz branco, refrigerantes, sucos industrializados, acabam sendo perigosos pelo seu alto teor glicêmico, uma vez que isso serve de alimento para esses fungos e bactérias. Isso favorece a manifestação de doenças de todos os tipos. No caso de frutas naturais adocicadas, você pode contornar o problema do excesso de açúcar mastigando bem, o que permite que as enzimas presentes na saliva interajam com seu conteúdo, reduzindo os picos de glicemia na corrente sanguínea.

Acreditem, mais do que aquilo que comemos, somos aquilo que absorvemos. É impossível ter um intestino saudável se sua alimentação também não o for: uma coisa é consequência da outra, sempre! A perfeita função da barreira intestinal e o equilíbrio da microbiota são requisitos de bem-estar e saúde, pois o intestino é uma importante área de troca do corpo humano com o meio externo.

Outro ponto interessante a saber é que o intestino é responsável pela produção de aproximadamente 80% de serotonina, um neurotransmissor que atua no nosso cérebro responsável por conduzir impulsos nervosos como o humor, sono e funções intelectuais. Por isso, há quem chame o intestino de “segundo cérebro”.

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