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Sensibilidade não-celíaca pode causar problemas neurológicos

A sensibilidade ao glúten não-celíaca é, infelizmente, uma condição real. Você já ouviu falar? Trata-se de uma alteração gastrointestinal causada pelo glúten mas que não é (ou ainda não) a doença celíaca, onde há uma reação imunológica facilmente identificável à ingestão do glúten que cria uma inflamação e que danifica o revestimento do intestino delgado.
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No caso da sensibilidade não-celíaca existem alterações gastrointestinais e outros sintomas, como até sintomas neurológicos, mas sem relação com alguma resposta imunológica clara, e de mais difícil detecção por ainda não estar muito bem compreendida.
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Um estudo de 2020, por exemplo, se debruçou sobre a sensibilidade estudando pacientes que diziam possuir sintomas após a ingestão de glúten e não possuíam doença celíaca identificada nem alergia ao trigo de fato. Foi utilizada a ressonância magnética cerebral para caracterizar potenciais biomarcadores de diagnóstico para pesquisas futuras.
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O resultado encontrado foi a prevalência de sintomas como: dores de cabeça (51%), confusão mental (48%), problemas de equilíbrio (31%), formigamento (19%), e o tempo médio de resolução dos sintomas foi de 48 horas, enquanto o início foi de 90 minutos.
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Essa sensibilidade é um processo inflamatório intestinal, não chega a atrofiar mucosas dos enterócitos como acontece no doente celíaco, mas esses estão sendo lesionados. Isso gera uma alteração na absorção dos nutrientes. ⠀
Para evitar isso tudo, não tem outro jeito, é preciso cuidar do seu intestino. Deixe de lado o excesso de glúten, bem como alimentos ultraprocessados, industrializados, cheios de aditivos químicos e veja a diferença. Nos tempos estressantes que estamos vivendo, cheio de disruptores endócrinos no ambiente, acrescentar à equação a sensibilidade ao glúten não-celíaca não vai ajudar, confie em mim.
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Você já notou se sente alguma coisa tardiamente quando consome glúten?

Ref:10.1371/journal.pone.0238283