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Como combater a Fibromialgia

A fibromialgia é uma situação em que o terreno biológico do paciente está todo inflamado de forma multifatorial, associado a traumas, estresses emocionais normalmente associados com grandes perdas, gerando alteração na qualidade do sono, descargas da supra adrenal, leaky gut, manifestação de sensibilidades alimentares extra-gastrointestinais como dermatites, cansaço, fadiga, dores articulares e indisposição.

Com a alterações hormonais por conta destes desequilíbrios e com baixa no sono reparador há um processo inflamatório silencioso crônico e stress oxidativo que está ligado a perda da qualidade de vida.

E por isso muitas vezes trata-se de forma errada (com antidepressivos), quando em verdade é um tratamento multidisciplinar! Tudo ocorre no paciente -com início e foco no intestino, visto que o desequilíbrio hormonal pode estar associado também com problemas na macrobiota. Se considerarmos a conexão intestino cérebro: que ao enviar informações erradas para os neurotransmissores constantemente tem como resposta a dor.- Porém, a única coisa que a sociedade médica vê e se atenta é a dor. E não compreendendo a dor trata-se com antidepressivos.

O cuidado está em desinflamar o terreno biológico do paciente, pois a soma de todos os fatores mencionados acima que ocasionam esta síndrome. O tratamento – para se ter sucesso- deve ser amplo e não focar apenas na dor. É por isso que sempre falo sobre os cuidados prolongados e adoção de hábitos saudáveis para melhora de condições inflamatórias.

Além de medicamentos específicos, alguns tratamentos que podem ajudar pacientes com fibromialgia são: alimentação saudável (excluindo ultraprocessados e inflamatórios como glúten, lactose…), exercício físico, biofeedback, Ldn, cuidados com o intestino como hidrcolonterapia, enemas, ozonioterapia e, inclusive, o CBD. Estudos apontam para ação analgésica da cannabis em dores crônicas e agudas, além de melhoria em queixas de rigidez muscular e espasticidade. Outro benefício é a ausência de grandes reações adversas em relação aos alopáticos, mostrando que o CBD pode ser associado ao protocolo de politerapia e beneficiar ainda mais os portadores de fibromialgia.

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