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Consumo de batata frita pode estar ligado à depressão, diz estudo.

Hoje é o Dia Mundial da Batata Frita, algo que é quase unanimidade: todo mundo gosta. O problema é quando o consumo é rotineiro e exagerado, já que – principalmente essas de fasf food e congeladas- podem conter aditivos, por serem produtos ultraprocessados. Aditivos como açúcar, óleos vegetais e até mesmo gordura trans, que acionam os receptores de recompensa do nosso cérebro, fazendo com que esse alimento seja considerado “viciante”. E com o consumo constante, essas substâncias vão causando danos ao nosso organismo, levando à inflamação, bem como colaborando com o surgimento de doenças plumimetabólicas e até mesmo afetando a saúde mental! Isso mesmo.

De acordo com um estudo publicado em abril deste ano, o consumo frequente de frituras – e em especial da batata frita-, está associado a um risco 12% maior de ansiedade e 7% maior de depressão, principalmente em homens mais novos e consumidores mais jovens. Isso se deve, em parte, à presença de acrilamida, uma substância que se forma principalmente na batata frita durante o processo de fritura, bem como aos picos de açúcar no sangue (e a resposta hormonal a esses picos), que afetam o humor.

Os pesquisadores ainda não sabem se é o consumo de batata-frita que causa a depressão/ansiedade, ou se as pessoas com essas condições tendem a consumir mais esse tipo de alimento, mas uma coisa é certa: a ingestão de alimentos inflamatórios prejudicsam a saúde intestinal que, por sua vez, está relacionada também à saúde mental.

Por isso, se você sofre com alguma dessas condições ou mesmo quer prevení-las, atente-se à sua alimentação. Coma comida de verdade, preparando os alimentos da forma mais natural possível, de preferência na versão crua, cozida, assada ou grelhada!

Agora quero saber: quem não vive sem batata frita aí?

Ref.: doi: 10.1073/pnas.2221097120